segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Para não esquecerem de mim (7)



Não estou tão longe assim do ponto em que programei as últimas pérolas do socialismo. Continuemos então:

“8.

Entre 1936 e 1939, Josef Stálin armou o Grande Terror, a onda de perseguições que resultou em 1,3 milhão de presos, dos quais 680 mil acabaram executados (entre eles, 250 dos 300 maiores cargos da marinha e do exército).

À frente dessa inquisição estava Nikolai Yezhov, o homem mais poderoso do regime depois de Stálin. Conhecido como o “Anão Sanguinário” (tinha um metro e meio de altura), Yezhov era o chefe da NKVD, a polícia secreta soviética. Naqueles dois anos, foi recebido 1.100 vezes por Stálin. De vez em quando ia às reuniões com a manga do casaco manchada de sangue das torturas durante a madrugada. Nas horas de lazer, o inquisidor soviético colecionava miniaturas de iates, participava de orgias com mulheres e amigos e organizava campeonatos de flatulência. É, campeonatos de flatulência. “Ele comandava competições entre comissários sem calças para ver quem jogava mais longe as cinzas de um cigarro com um peido”, conta um dos principais biógrafos de Stálin, o historiador Simon Montefiore. Não consta que isso era usado durante as torturas.”

Como estou transcrevendo um história politicamente incorreta, nem me escandalizei com o substantivo “peido”, ao invés do mais carinhoso “pum”. Lembrei-me de uma certa casa em Brasília que reunia figurões, cuja história foi contada por um caseiro que teve suas contas devassadas pelo Palocci. Não sei o porquê da lembrança.

Já que estou com tempo, esperando meu velho acordar para seguirmos viagem, brindo-os com outra pérola do socialismo real, pois parece até uma continuação da anterior:

“9.

O mais estranho do Grande Terror stalinista é que muitas vítimas eram funcionários que seguiam as ordens, membros da cúpula e suas esposas, camponeses apaixonados por Stálin e comunistas convictos. Os líderes soviéticos sabiam disso e não se importavam. “É melhor o sofrimento de dez pessoas inocentes que a fuga de um espião”, dizia o pequeno inquisidor de Stálin. “Quando se corta a madeira, soltam-se lascas”. O próprio Yexhov, um devoto do sistema, seria vítima do moedor de carne que criou. Em 1940, depois da ascensão de Beria na NKVD, Yezhov foi eliminado pela polícia. É ele um dos comissários que “desaparecem” nas famosas fotos adulteradas de Stálin.”


Qualquer semelhança com os tempos da ditadura aqui no Brasil não é mera coincidência. Em nosso começo de “venezuelização” protagonizado pelo PT já vemos os Black Blocks e o  MST agirem assim com a anuência dos “líderes” e até com seu apoio. Então lembrem disto em 2014, e toquemos para fora esta corriola que quer ficar enquistada no poder.

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