terça-feira, 29 de outubro de 2013

Para não esquecerem de mim (12)




Dentro de nossa meta, não de contar mortos mas de evitar mortos por outros regimes socialistas que nos assolam vamos em frente com as 32 razões para não queremos nem ouvir falar de socialismo, quando ainda temos quase um continente inteiro, como a América Latina, enganado.

“20

A tática mais comum para explicar a falta de comida e produtos é culpar o desabastecido pelo desabastecimento. O governo semissocialista da Venezuela faz isso toda semana. Durante o racionamento de energia (provocado pela estatização da infraestrutura do país), Cháves dizia que a culpa era dos cidadãos que tomavam banhos demorados demais e usavam muito ar-condicionado. Por isso, pediu aos venezuelanos que limitassem o banho a três minutos e usassem lanternas quando se levantassem para ir ao banheiro à noite, para não acender a luz. Diante da falts de papel higiênico, o governo arranjou uma desculpa genial: o produto faltava porque os venezuelanos estariam comendo mais – e indo ao banheiro com mais frequência.”

Talvez tenha sido inspirado nesta explicação que Lula tentou explicar as manifestações populares de junho aqui no Brasil: Elas existiram porque pobre quanto mais tem mais pede. É de morrer de rir.

“21

Apesar de surgirem em nome da igualdade, regimes comunistas quase sempre resultam em sistemas de castas impostas pelo governo. Na Coreia do Norte, desde 1958, as famílias são divididas conforme a importância política e o comportamento de um parente. Filhos e netos de heróis e líderes do partido formam a casta dos amigáveis, seguida pelos cidadãos neutros, que compõem metade da população. Os habitantes de boa ascendência moram melhor, podem fazer faculdade e têm chance de ocupar cargos do governo. Já os descendentes de traidores e inimigos – um quinto dos norte-coreanos – são considerados hostis e passa a vida nos campos de trabalho forçado. “Inimigos de classe, sejam eles quem for, devem ter sua semente eliminada por três gerações”, ordenou o ditador Kim Il-sung em 1972. A China tem uma nobreza vermelha similar. Os filhos de líderes do Partido Comunistas costumam se valer das conexões pessoais para montar empresas que vivem de contratos governamentais. Acumulam assim enormes fortunas. Por causa da semelhança com herdeiros de famílias reais, ganharam o nome de princelings.”

Se vocês acharem que hoje o Lula e o Lulinha estarem ricos é mera coincidência é porque não sabem quanto rico é está o Zé Dirceu, mesmo prestes a ir para a cadeia. Oh, Celso de Mello!?

“22.

A casta privilegiada da Coreia do Norte tem outra vantagem: pode comer arroz com frequência. Para os habitantes menos favorecidos e os prisioneiros dos campos de concentração, o prato do dia (de todo dia, do começo ao fim da vida) é mingau de milho e sopa de repolho. “Desertores adolescentes da Coreia do Norte, ao chegar à Coreia do Sul, contam a psicólogos disponibilizados pelo governo um sonho recorrente: estão sentados a uma mesa com a família, comendo arroz quentinho”, afirma o jornalista Blaine Harden.”

Já num sistema capitalista ainda tão aviltado como o nosso o sonho recorrente dos bolsistas familiares ainda é ter uma calça de grife para uma filha, como vi outro dia, uma mãe declarar. E ainda voltam nos que querem o socialismo. Ainda bem que o Eduardo, que de socialista só tem as penas, vai ser candidato a presidente.

“23.

Uma das grandes contradições da Coreia do Norte é que por muito tempo ela recebeu socorro alimentar justamente dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, países que ocupam, na ficção oficial, o mesmo papel dos orcs de o Senhor dos Anéis. Também foi assim no começo da União Soviética. Depois da fome do início da década de 1920. Líderes revolucionários, como o escritor Máximo Górki, pediram ajuda internacional. Quem atendeu ao pedido foram os Estados Unidos, por meio da Administração Americana de Auxílio (ARA). “No verão de 1922, a ARA alimentava quase 11 milhões de pessoas por dia” conta o historiador Roberto Gellately. “Os americanos ficaram consternados ao saber que, mesmo no auge da fome, o governo soviético continuou exportando grandes volumes de grãos, supostamente para financiar a industrialização.


E, supostamente, foi com a fome do povo que eles levaram o primeiro astronauta ao espaço, o Gagarin, que só deve ter cabido na cabine da cápsula pela fome que passava na terra.

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